terça-feira, 24 de maio de 2011

Palavras

Combinação de fonemas que formam um significado em sua mente.

Apesar de mensageiro e receptor formarem significados que possam variar um bom tanto em sua imagem ou conceito, são aproximados o suficiente para afirmar que a mensagem foi captada. Eu digo 'cachorro' e meu receptor entende 'cachorro', ambos pensamos em um animal mamífero de 4 patas que late, mas talvez meu bicho seja mais branco, mais peludo, menos classudo, enfim, diferente da imagem formada por meu receptor. Ainda assim podemos dizer que o som foi compreendido e associado a uma imagem.

Por isso que é tão legal ouvir meu bebê falar 'mamãe'. Não é o som, mas saber que ele formou a imagem e entendeu quem eu sou! E posso me gabar de ser a primeira coisa que ele reconheceu, associou com um som, e pronunciou. Depois de papai. E banana... bem, pelo menos entre as primeiras, né? hehe.

Aí vai a lista das primeiras palavras, ainda que sejam pronunciadas meio que em código.

Papai
Mamãe
Banana (Balala)
Passear (Nateatear?)
Tchau tchau (tá tá)
Trabalhar (aponá, e faz tchau com a mão)
Mais (má)

Mas já entende outras mil! Em breve será um expert.

sábado, 14 de maio de 2011

Geométricos

O tipo de mosaico que mais me atrai. Quando aprendi a fazer mosaico, porém, descobri que é também o mais difícil de fazer, apesar de parecer mais fácil. Tem que medir bastante e o corte tem que ser preciso. Alguns dos que eu tentei fazer ficaram ok, apesar de imperfeições, principalmente nas distâncias.




Mas é claro que ainda há muito para progredir. Peguei algumas inspirações da net, um dia chego lá!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vínculo

Tenho lido diversas coisas recentemente que remetem ao conceito de Attachment Parenting, ou seja, um resgate cultural de criação de filhos, que defende confortar mais um bebê, sem deixá-lo chorar, praticando a amamentação prolongada, carregando no sling ou colo, enfim, atendendo prioritariamente as necessidades do bebê. Li diversos artigos que cultivam a idéia de que os homens das cavernas eram melhores pais por nunca deixarem seus filhos chorarem, amamentar até os 5 anos, e deixá-los mais livres no ambiente aberto. Leia em inglês aqui. Outras mães tem blogado sobre o sentimento de frustração ou culpa por não conseguirem fazer essas coisas. Apesar de achar que as idéias da filosofia são muito boas, e necessárias para que a sociedade se lembre delas, não me sinto frustrada/culpada por não seguí-las sempre. Eu acho que o segredo é respeito. Deveríamos tomar o cuidado de respeitar nossos bebês enquanto seres humanos com direitos como os nossos. Ainda assim, vejo que os pais (em especial as mães) também merecem o mesmo respeito. Não dá pra sacrificar os peitos, as costas, a privacidade e a sanidade mental até o estrupício, dizendo que é isso que fará com que nossos filhos sejam bem resolvidos na vida. Eu acho que eles serão pessoas mais maduras se aprenderem que na vida os limites de todos devem ser respeitados, e que muitas vezes é sim necessário abrir mão do que se quer para o convívio harmônico de todos. Isso vale para os pais, e vale para os bebês. Não sou a favor de deixar um bebê chorar não, mas também não sou a favor de bebês ditadores. O equilíbrio é possível, e diria diferente para cada lar. Alguns podem achar que então o vínculo com meu filho será comprometido. Mas será que o vínculo aonde pais são servos e filhos são reis é o melhor? Aqui é assim, amor acima de tudo, mas regras e autoridade também valem no binômio pai e filho.

sábado, 7 de maio de 2011

Unicidade

Há um desejo interno nas pessoas de serem únicas, ou pelo menos únicas para alguém. É uma sensação de ser necessário, ser importante... Saber que por ser quem é, você pode trazer felicidade completa para alguém. Cuidado aí! Unicidade sim, mas posse, não! Há sabedoria em fornecer, mas há mais sabedoria em entender que o fornecimento de amor e alegria deve vir de mais fontes. Crescer e amadurecer implica maior amplitude. Próximo desafio: transformar ciúmes em satisfação! Não dizer 'fique aqui comigo sempre', mas 'vá e viva, seja feliz, e volte sempre que precisar'. E sei que o que encontra em cada volta é único e tem valor enquanto seja assim.
Rubens Alves diz da escola, mas eu pego para mim:
"Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."

terça-feira, 3 de maio de 2011

Contagem

Bizarro como temos a mania de contar tudo... contar vantagem, contar histórias (causos)... mas principalmente contar o tempo. No primeiro ano de faculdade (2002) eu aprendi que o tempo não existe! É uma construção. Mas como nos entendemos sem ele? É uma forma de comunicação. Como importa o número do ano. Fale 1999, e um monte de gente, eventos, situações e objetos se formam na minha cabeça. Fale 2001, já é tudo completamente diferente. Quem eu era ou sou, depende de que ano vc está falando. Acho que é por isso que gostamos tanto de assistir épicos, filmes de época, ou Mad Men... vi recentemente nessa série uma cena muito impressionante.



O que me levou ao meu folder de fotos do computador, organizados lindamente por anos e meses. Não tem quase nada de antes das câmeras digitais... mas bem que as fotos tem um efeito mágico de congelar o tempo. Uma janela para aquele lugar 'that we ache to go again'.
Não, não sou uma pessoa muito nostálgica. Mas hoje estou quase lá.


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