segunda-feira, 11 de abril de 2011

(Super?) Proteção

É curioso como o conceito de proteção dos filhos varia de pessoa para pessoa! Muitos alertam para os perigos da super-proteção. Ter o cuidado de deixar os filhos experimentarem a vida para que se tornem pessoas mais bem preparadas é essencial. Mas faz parte também da função de mãe e pai proteger os filhos até que estejam bem prontos para enfrentar os tipos variados de perigos aos quais são expostos dia após dia. Eu tenho a leve impressão de que posso passar por mãe super protetora às vezes. Mas não é a visão que tenho de mim mesma. Também sei que não estou do lado de lá do espectro mães lights e despreocupadas, confesso. Mas tenho cá para mim que 'equilíbrio' e 'gradual' são palavras chaves no cuidado dos pequenos. Fico lembrando das primeiras tentativas de engatinhar, de escalar, de andar. Nessas eu tava ali ao lado com uma mãozinha logo atrás para evitar maiores quedas. Mas com o tempo meu filho vai maturando sua capacidade de conquistas, e eu aumentado a distância e liberdade concedidas.
Tenho o cuidado de colocar sempre cinto de segurança no carrinho, cadeirão, etc, tenho cuidado nas coisas que ele come e bebe, tenho o cuidado de evitar os flashs de fotos - como alerta o próprio manual da câmera - e ver com que objetos ele vai brincar. Mas não, não passo gelzinho na mão a cada coisa pública que ele toca, não evito que ele escale as coisas (apesar de ficar por perto), não evito que ele brinque na areia do campinho ou na poça da chuva....
Nem tanto ao sol, nem tanto a lua! Que o crescimento e maturamento nunca parem, nem em mim, nem nele!!!

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